The Ready Set fala sobre o lançamento de novo álbum em entrevista exclusiva

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Na última sexta-feira (08), o The Ready Set iniciou um novo passo em sua carreira com o lançamento de “I Will Be Nothing Without Your Love”, marcado por um evidente amadurecimento, novas experimentações e sendo assinado agora com o selo da Hopeless Records – ouça aqui.

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No dia da divulgação do álbum, a Nação da Música conversou com Jordan Witzigreuter – voz por trás do projeto – que nos contou um pouco mais sobre a produção, inspiração e as novidades que envolvem o disco, demonstrando ainda interesse em voltar muito em breve para o Brasil.

Perguntas e Entrevista: Veronica Stodolnik

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Leia na íntegra ———————————————————————————————————

NM: Este é um momento de grandes mudanças pra o The Ready Set – você acabou de assinar com a gravadora Hopeless Records há cerca de dois meses atrás e agora está lançando um novo CD, “I Will Be Nothing Without Your Love” hoje [08 de abril de 2016]. Como você está se sentindo?

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Está sendo muito incrível, é muito bom trabalhar com a Hopeless. Eles são muito legais e entendem o que eu quero fazer. Eles acabaram de me deixar fazer um álbum do qual realmente foi em quem fez, e eu estou muito feliz com o resultado final. Este tem tudo para ser um grande ano.

NM: Parece que este novo CD, mesmo ainda tendo uma vibe eletrônica, é muito mais simples do que o som anterior, quase minimalista. Essa mudança no som foi planejada?

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Sim, ele é bem mínimo. Eu tentei não acrescentar muitas coisas nas músicas por que eu queria que as partes importantes pudessem se sobressair por si mesmas, então ficou um trabalho meio minimalista mesmo, com certeza.

NM: Como você sente que foi a sua evolução musical ao longo dos anos?

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Eu trabalhei com muitas pessoas ao longo dos anos e fiz muitas coisas diferentes também; você aprende muito com essa exposição, estando no meio de todas essas pessoas, então eu certamente peguei algumas coisas de certos produtores e outros músicos. Você aprende algo novo cada vez que trabalha com alguém diferente, e eu peguei todas essas coisas juntas e as apliquei no novo CD. Foi mais ou menos assim que tudo aconteceu. Eu pensei “como que uma pessoa lança um álbum novo e não consegue ficar cada vez melhor?”. Você vai progredindo ao longo do tempo cada vez mais um pouco, e eu espero que tenha conseguido mostrar isso com o CD.

NM: Você comentou ter produzido o álbum inteiro sozinho – você não teve mesmo nenhuma outra ajuda com ele?

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Não tive. Ou melhor, um amigo mixou o álbum para mim. Mas fora isso, eu basicamente o fiz todo sozinho. Foi tudo feito na minha própria casa de um jeito muito básico: com um computador, um teclado, e um microfone. Não teve nenhum outro equipamento fora algumas guitarras, foi basicamente tudo eu mesmo na frente de um computador. Tiveram algumas músicas que eu escrevi com uns amigos, mas foram pessoas das quais eu realmente confio em seus gostos e opiniões e que sempre criam coisas legais. Então eu só tive que decidir quem eu queria que se envolvesse com o projeto ou não.

NM: Por que você decidiu fazer o álbum sozinho dessa vez?

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Para falar a verdade, eu não percebi que estava fazendo um álbum. Eu tinha escrito algumas músicas, tipo quatro ou cinco, e estava pensando em lançar eu mesmo um EP ou algo do tipo, quando a Hopeless entrou na jogada. Eles me perguntaram se eu queria fazer um álbum completo, e então eu passei a escrever bem mais. Foi mais ou menos na metade do caminho que eu percebi que não precisava chamar essas músicas de demos; eu podia terminar o álbum todo eu mesmo. Eu não sei, mas acho que as músicas estavam muito boas do jeito que estavam, não tinha a necessidade de adicionar um produtor no meio. Era isso o que eu queria fazer desde o início de qualquer jeito, então foi legal poder ter voltado às raízes daquilo que eu fazia antigamente.

NM: Quanto tempo demorou para você gravar o CD?

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Não sei, mas acho que a primeira metade eu escrevi durante uns quatro ou cinco meses talvez. Tinham semanas que eu estava extremamente inspirado e escrevia bastante, aí dava um tempo e começava novamente. Eu definitivamente não estava sob nenhum tipo de pressão pra terminar logo, e acho que esse é o motivo de eu ter gostado tanto desse álbum, por que eu não me senti apressado em ter que fazê-lo.

NM: Você recentemente comentou que esse álbum é como se fosse uma “reinvenção de si mesmo”. Você sente que essa reinvenção aconteceu apenas musicalmente ou pessoalmente também?

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Foram as duas coisas com certeza. Eu acho que deixei transparecer mais de mim mesmo. Eu fui muito real no sentido de que não tinha nenhuma pretensão com esse álbum, então eu pude escrever as letras de um jeito muito honesto. Saber que essas são as exatas palavras que eu queria dizer e o exato sentimento que eu queria transparecer me dá muita confiança. E a reação positiva do público em gostar do que eu fiz me dá a sensação de que eu posso fazer qualquer coisa daqui pra frente, então sim, foi definitivamente uma reinvenção musical e pessoal.

NM: Da onde veio a inspiração para o novo álbum?

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De tudo quanto é lugar. Eu ouço muita coisa dos anos 80, como Genesis e Toto, tenho ido a alguns shows de EDM, como do Tropical, e também ouço muito hip hop. Eu me inspiro por literalmente tudo o que eu ouço, então as inspirações vieram basicamente de tudo a minha volta.

NM: O que significou para você ter assinado com a gravadora Hopeless Records? Que tipos de projetos você está esperando alcançar?

Eu gosto de estar com eles por que tem sempre alguém checando o que eu estou tentando fazer criativamente, o que é o atributo principal que eu procuro em questão de gravadoras. Mas para eu mesmo, acho que quero ver como as coisas vão progredir daqui pra frente, ter mais pessoas ouvindo as minhas músicas e felizmente gostar delas. Eu não tenho nenhum plano maior, eu só quero ver quantas pessoas eu consigo atingir com o som e como as coisas vão se desenrolar.

NM: Quais são as suas lembranças favoritas de ter tocado no Brasil?

Eu me lembro do público ser muito, muito bom. Foi muito legal, as pessoas são muito entusiasmadas. É o tipo de lugar onde tem sempre um monte de gente online me pedindo para ir pra lá, e quando você vai e as conhece é muito legal, as pessoas são incríveis. É também um lugar muito bonito; eu lembro do caminho das viagens entre um show e outro, e era muito bonito mesmo, as montanhas e tudo mais. É muito diferente de tudo o que eu já tinha visto antes, foi sensacional. Eu espero poder voltar pra lá logo, com certeza está nos meus planos.

NM: Você tocou na Warped Tour por muitos anos. O que você gosta mais – tocar em festivais ou em shows de suas próprias turnês?

Eu gosto dos dois, mas gosto muito de quando é o meu próprio show por que eu posso fazer exatamente o que eu quiser em quesito de produção, e aí eu sinto que tudo rolou do jeito que eu imaginei. Mas tocar na Warped Tour e outros festivais também é muito legal por que sempre tem um público grande; tem sempre muita energia e é muito legal. Muita gente que não necessariamente iria num show numa casa fechada vai a festivais. Os dois são muito legais, é difícil de escolher.

NM: Que tipo de música você tem escutado ultimamente? Você tem alguma recomendação legal para a gente?

Sim, definitivamente tenho ouvido um monte de coisas. Eu tenho ouvido bastante as bandas LIGHTS, HUNNY e CRUISR. Também tem a Dive In; essas são as minhas favoritas no momento.

NM: Pelo que os fãs podem esperar no futuro? Você acabou de anunciar uma turnê com EMBLEM3, mas vai rolar alguma outra coisa—mais turnês, outros videoclipes?

Sim, acho que vão ter mais dois clipes para o álbum, e também tem um projeto de vídeo no qual eu tenho trabalhado ultimamente; eu basicamente fui num estúdio e gravei performances em um take para todas as músicas, acho que eles vão para o ar hoje. Eu os fiz por que queria muito ter algo visual para todas as músicas do álbum [já disponíveis aqui]; eles são bem simples mas bem legais. E depois dessa turnê eu sinceramente acho que vou fazer outra, provavelmente uma em qual vou ser headliner. Acredito que vou estar bem ocupado pelo resto do ano.

NM: Você tem algum recado para os fãs brasileiros?

Muito obrigado por ouvir as minhas músicas! Eu espero que vocês amem o novo álbum, e eu definitivamente quero voltar o quanto antes. E quando eu voltar espero poder ver todos vocês, vai ser incrível! Eu amo vocês!

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Avatar de Veronica Stodolnik
Veronica Stodolnik: Paulista que mora nos Estados Unidos desde 2011, e colabora no Nação da Música com entrevistas e cobertura de eventos internacionais. Amante de música e literatura, atualmente cursa um mestrado de comunicações, não vive sem seu PS4 e assiste muitas séries de TV nas horas vagas.