Resenha: “Man Of The Woods” – Justin Timberlake (2018)

Justin Timberlake
Foto: Ryan McGinley

Cinco anos após o lançamento de “The 20/20 Experience”, Justin Timberlake retorna com “Man Of The Woods”. O novo álbum do cantor é uma mistura de pop, funk e R&B, estilos já explorados por ele, com folk, country e blue, gêneros em que o artista inovou. Nesse trabalho de reinvenção, há altos e baixos com um resultado final interessante.

O álbum começa com “Filthy”, música que havia sido anunciada como primeiro single. Apesar do início com uma guitarra, ela tem um estilo bem próximo de hits já consagrados de Justin Timberlake. Ela é um pop com base eletrônica, o que faz com que seja bem dançante. A letra também vai para o lado mais sexy que o cantor costuma apresentar. A faixa foi a escolhida para a apresentação do Super Bowl

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Na sequência, “Midnight Summer Jam” é a faixa que melhor mostra o toque de Pharrell Williams na produção do álbum. Ela também é agitada, mas aqui Justin Timberlake já usa mais o agudo de sua voz, a base instrumental é mais diferenciada e o refrão consegue ser bem viciante.

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Os fãs mais antigos do artista vão se identificar com “Sauce”. Essa é a faixa mais pop do álbum. Não chega a ser ruim, mas é mais do mesmo. Com tantas novidades no disco, ela não prende a atenção.

A primeira inovação que vemos é a faixa-título “Man of the Woods” e ela agrada. A música é leve, é possível perceber o jogo de grave e agudo do artista e é mais uma que possui um refrão que dificilmente sai da cabeça.

“Higher Higher” vem na sequência e, apesar de trazer alguns toques diferentes do cantor, ela chega a ser um pouco cansativa. Um diferencial dela é o momento de quebra em que entra um pequeno riff de guitarra e a música muda um pouco seu ritmo, seja deixando ela mais rápida ou mais calma como acontece no final.

Um pouco mais agitada, “Wave” é outra tentativa de inovação de Justin Timberlake, mas essa é ainda mais repetitiva que a anterior.  O refrão até é atraente, mas o uso da mesma batida durante toda a faixa torna ela bem maçante.

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Com uma base de hip hop, “Supplies” também lembra outros sucessos do cantor e foi uma boa escolha para ser single, já que é algo que seu público está acostumado. Apesar de ser um gênero já explorado por ele, é possível ver um pouco mais de modernidade, principalmente o instrumental ao fundo.

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Na primeira parceria do álbum, “Morning Light” fica devendo um pouco, até pelo fato de Alicia Keys ter sido pouco explorada. Ela é um pouco diferente do que conhecemos de Justin Timberlake, é uma balada sem muito uso do eletrônico e, por isso, o vocal da cantora poderia ter sido mais trabalhado.

Em nova colaboração, o artista country Chris Stapleton dá outra cara para a música “Say Something”. Ela também já foi lançada como single e é outro grande acerto de “Man of the Woods”. Como a ideia do cantor era arriscar com esses gêneros, esse é um caminho a ser seguido. Ela é uma das melhores faixas do álbum.

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Com um minuto de duração e um piano ao fundo, “Hers” é um interlúdio narrado pela atriz Jessica Biel. É mais um toque pessoal que fora prometido para o álbum.

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“Flannel” é outra música que vemos o toque de country. Ela é bem mais tranquila e relaxante do que “Say Something” e traz até uma parte à capella, que é bem interessante. Há ainda um trecho, no final da música, em que Jessica Biel reaparece, mudando totalmente o estilo da faixa.

Aparecem então duas faixas com maior presença do R&B. “Montana” e “Breeze Off the Pond” são músicas dançantes, com uma boa batida e que irão agradar fãs mais antigos do cantor também.

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Já “Livin’ Off The Land” traz também um pouco desses aspectos numa mistura com pop. É uma faixa boa, mas que passa despercebida no meio do álbum, sem grandes novidades nem destaques.

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“The Hard Stuff” foi composta por Chris Stapleton é claro o toque dele na música. Ela até possui uma batida ao fundo, mas é outra balada mais leve, assim como “Morning Light”. A letra também é boa, fala sobre relacionamentos e que apesar de querermos só coisas boas, não é sempre assim. O refrão descreve bem isso: “So give me the hard stuff/The kind that makes you real/I’ll be there when the storm comes/’Cause I want the hard stuff” (“Então me mostre os momentos difíceis/Do tipo que te faz ser real/Eu estarei aí quando a tempestade chegar/”)

“Young Man” é uma ótima faixa para finalizar o disco e o destaque dela é a letra. Além de ser uma canção mais tranquila, o formato é como um diálogo entre o pai e o filho, falando sobre amor, fazer planos para a vida e até a semelhança do garoto com a mãe.

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“Man Of The Woods” tem acertos e erros. Com 16 faixas, há algumas que seriam dispensáveis. O álbum não é o melhor de Justin Timberlake, mas é bom. A ideia de se aventurar no folk e country é bem sucedida e, trabalhando mais nesses gêneros, é um caminho que o cantor poderia seguir tranquilamente.

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Com acertos e erros, "Man Of The Woods" é um bom álbum, com uma mistura do antigo Justin Timberlake com inovações no country e folk, mostrando a versatilidade do cantor.Resenha: "Man Of The Woods" - Justin Timberlake (2018)