Red Hot Chili Peppers mescla hits com músicas não tão conhecidas em show de São Paulo

Red Hot Chili Peppers
Foto: Wesley Allen – I Hate Flash / Rock in Rio – Divulgação.

Uma discussão recente entre os fãs de Red Hot Chili Peppers é que, durante a turnê brasileira, a banda não tem tocado todos os hits em seus shows, mudando os setlists a cada apresentação e, sendo assim, deixando alguns clássicos de fora, o que tem incomodado muitos admiradores e agradado outros que alegam que o grupo não toca de forma previsível.

No show de São Paulo, que aconteceu nesta sexta-feira (10), no Estádio do Morumbi, não foi diferente. A banda liderada pelo vocalista Anthony Kiedis e pelo baixista Flea mesclou hits com algumas músicas menos conhecidas do grande público, fazendo da apresentação uma montanha-russa de emoções.

- ANUNCIE AQUI -

No início, emendaram logo de cara três pedradas radiofônicas da década de 2000: “Can’t Stop”, “The Zephyr Song” e “Snow (Hey Oh)”. No entanto, na sequência vieram “Here Ever After” e “Eddie”, dos novos álbuns Unlimited Love e Return of The Dream Canteen, lançados em 2022, e “Havana Affair”, um cover dos Ramones feito para o disco tributo da banda novaiorquina de punk rock.

E assim seguiram, intercalando canções conhecidas como “Tell Me Baby”, “Californication” e “Soul to Squeese”, que elevaram a empolgação do público, com outras nem tanto como “Tippa My Tong” e “Right On Time” (essa do célebre álbum Californication, de 1999) que, mesmo assim, fizeram muitas pessoas dispersarem. Porém, no final a rédea foi retomada com “By the Way”, “Under the Bridge” e “Give it Away”.

Se em São Paulo faltaram hits como “Scar Tissue”, “Around The World”, “Dani California”, “Suck My Kiss”, “Otherside” e “Universally Speaking”, o público paulistano ganhou de presente “Parallel Universe” e “Don’t Forget Me”, que não foram tocadas nos shows anteriores da turnê, em Brasília e no Rio de Janeiro.

A energia se manteve alta na maior parte do show e, com certeza, um dos atrativos foi o guitarrista John Frusciante, que retornou à banda em 2020 após deixar o posto duas vezes, em 1992 e em 2009. Fãs que assistiram aos três concertos da turnê brasileira afirmaram que em São Paulo foi onde o músico estava mais solto e feliz, entregando sua melhor performance.

Com dezenas de hits em sua discografia, os Chili Peppers têm a faca e o queijo na mão para fazer uma apresentação matadora, daquelas que enfileira clássicos atrás de clássicos e agrada o grande público, mas preferem mostrar que – como músicos excepcionais que são – vão muito além de singles e é em suas outras canções, e nas jams que fazem entre elas, que a alma da banda realmente aparece.

Resenha feita por Itaici Brunetti.

- PUBLICIDADE -

Muito obrigado pela sua visita e por ler essa matéria! Compartilhe com seus amigos e pessoas que conheça que também curtam Red Hot Chili Peppers, e acompanhe a Nação da Música através do Google Notícias, Instagram, Twitter, YouTube, e Spotify. Você também pode receber nossas atualizações diárias através do email - cadastre-se. Caso encontre algum erro de digitação ou informação, por favor nos avise clicando aqui.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- ANUNCIE AQUI -