Com rock teatral, Ghost se mostra pronto para o mainstream em shows em São Paulo

Ghost
Foto: Divulgação/Facebook

O rock teatral não é nenhuma novidade para amantes do gênero: vem desde Alice Cooper, Kiss, King Diamond, Slipknot – e por que não os Secos & Molhados também? O mais novo nome a usufruir deste conceito artístico é o Ghost, que esgotou ingressos em duas noites (quarta, 20, e quinta, 21) no Espaço Unimed, em São Paulo, levando cerca de 16 mil fiéis ao seu culto musical e visual.

Liderado pelo vocalista e personagem fictício Papa Emeritus IV, que se chama Tobias Forge no RG, e pelos músicos mascarados nomeados de Nameless Ghouls, o Ghost mostrou o porquê é headliner em alguns dos maiores festivais do mundo, ao lado de Iron Maiden, Kiss e outros gigantes do rock e heavy metal.

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Pela 4ª vez no Brasil, a banda sueca exibiu estar em outro patamar de apresentação do que das outras vezes, composta agora por sete músicos no palco, incluindo uma backing vocal feminina que acompanha o cantor nas notas mais altas, o deixando à vontade para interpretar seu personagem.

Se no início de carreira o Ghost conquistou os fãs mais assíduos do heavy metal com um som a lá Black Sabbath e letras sobre Satanás, Lúcifer, Belzebu e agregados do inferno, com o tempo foi pegando mais leve no tema e levando a sonoridade para um hard rock com refrões pegajosos e pop. Tanto é que em seus últimos álbuns e EPs há versões de ABBA, Depeche Mode, Roky Erickson, Genesis e Tina Turner.

Um dos pontos altos do show foi, inclusive, a música “Mary On A Cross”, que tem um ritmo animado, melódico e até grudento, que viralizou recentemente no TikTok, fazendo a alegria dos jovens presentes a levantaram em massa seus celulares para registrar o momento – e publicar nas redes sociais, é claro.

Indo nesse caminho, o Ghost tem ganhado muitos fãs de todos os gostos, gêneros e idades. E foi exatamente o que se viu no Espaço Unimed: embora o público fiel de heavy metal fosse a maioria, havia famílias com pais e filhos curtindo o espetáculo. Para o Ghost alcançar o mainstream, só falta mesmo lançarem um disco de sucesso como o “Black Album”, do Metallica, por exemplo, e conquistar as rádios, pois já estão prontos para tal posto.

Resenha por Itaici Brunetti.

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