Rock in Rio: Confira os destaques do Palco Mundo deste domingo (24.09)

Red Hot Chili Peppers
Foto: Wesley Allen – I Hate Flash / Rock in Rio – Divulgação.

Com um clima já de saudades, mas com a edição de 2019 confirmada, o Rock in Rio 2017 tem com ótimos momentos em sua última noite.

Capital Inicial

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Como todos os demais dias desta edição, o Palco Mundo da última noite de Rock in Rio foi iniciado com uma banda brasileira. O Capital Inicial veio com força e animação para uma apresentação recheada de hits, tais quais “Olhos Vermelhos” e “Quatro Vezes Você”. O vocalista Dinho Ouro Preto estava radiante e lembra que já tocou em outras edições do festival, contudo afirma que a emoção não diminui, “o coração dispara”. O resultado disso foi uma boa troca energética com a plateia, que comemorava e cantava cada música. “Mulher de Fases”, cover do grupo Raimundos, foi um dos pontos altos da apresentação, bem como a performance de “Primeiros Erros”. Colocando que “o Brasil é maior que seus representantes”, o grupo puxa “Que País é Esse?” já no final da setlist, com Dinho oferecendo a música ao presidente brasileiro em exercício, Michel Temer. “Natasha” e “À Sua Maneira” vêm logo depois e a banda se despede ovacionada pelos presentes.

The Offspring

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O grupo The Offspring, que se apresentou no Palco Sunset na edição do festival de 2013, vem logo em seguida, assumindo o Palco Mundo, onde pertence. Com qualidade de headliners, o grupo já chega “com o pé na porta” através da canção “You’re Gonna Go Far Kid”, seguida de “All I Want”. Mencionando estarem felizes pelo retorno à cidade, Dexter Holland e Noodles foram só elogios ao público carioca, comentando que a noite estava muito melhor do que esperavam, mesmo que já soubesse que seria boa. Com um concerto rápido, a animada banda ainda apresentou faixas como “Why Don’t You Get A Job” e “The Kids Aren’t Alright”. Até um momento mais calmo no piano com a faixa “Gone Away”, que iluminou a Cidade do Rock, agradou os presentes. “Pretty Fly (For A White Guy)”, sucesso do álbum “Americana” e um dos maiores do grupo, enlouqueceu o público, que no final da apresentação ficou com gosto de quero mais.

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Foto: Wilmore Oliveira – I Hate Flash / Rock in Rio – Divulgação.

30 Seconds to Mars

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A apresentação dos norte-americanos dividiu a Cidade do Rock. Enquanto uns gostaram, outros foram mais exigentes e acharam que o grupo pode ter deixado a desejar. De fato, a setlist do show, que começou atrasado em mais de dez minutos, foi bem curta. O momento até se estende mediante ao carisma do estiloso vocalista Jared Leto, que interage bastante com o público. Contudo não houveram muitas novidades quanto as faixas apresentadas, nem quanto elementos do show, como Leto tomando açaí, descendo pela tirolesa e chamando pessoas no palco. Quem os assistiu na edição de 2013 pode não ter visto muita diferença. Para não dizer que não houve nenhuma novidade, “Walk On Water”, faixa recentemente lançada, foi apresentada com a participação (bem rápida) do brasileiro Projota. No final das contas, a maior parte dos presentes até se divertiu – como mencionado, Jared é um showman e tem energia e simpatia de sobra, chegando a afirmar que o Brasil tem “a melhor energia, a melhor comida e as melhores pessoas”. Talvez, justamente por isso, dentre as demais apresentações do Palco Mundo, o 30 Seconds to Mars não impressionou.

Red Hot Chili Peppers

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Para coroar a noite, o Red Hot Chili Peppers sobe ao Palco Mundo com “Can’t Stop” e “Snow (Hey Oh)”, já estabelecendo um clima de animação entre os presentes, que cantaram com afinco clássicos como “Californication” e “Under The Bridge”. Nem todos os hits estavam lá, como “Suck My Kiss” e “Otherside”, este até pedido pelo público. Todavia foi feita uma pequena viagem entre alguns dos álbuns do grupo e a setlist abrangeu desde as mais recentes “Dark Necessities” e “Goodbye Angels” até trabalhos anteriores como “Power of the Equality” e “Sir Psycho Sex”, do excelente álbum “Blood Sugar Sex Magik” (1991). A plateia seguiu satisfeita, embora nem todo mundo tivesse as faixas mais antigas da banda na ponta da língua. O divertido e competente baixista Flea foi quem mais se dirigiu ao público e se disse feliz por tocar no mesmo dia que o Sepultura, banda que muito gosta. Momentos instrumentais foram um dos destaques da apresentação, onde os integrantes esbanjaram integração e técnica. A noite e o festival foram fechados com o vocalista Anthony Kiedis pedindo que as pessoas cuidem umas das outras seguido pela performance da energética “Give It Away”.

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