Se um dia você for conversar comigo, eu vou enfiar música no assunto. Não à toa essa é a frase da minha bio no Twitter, como eu adoro falar sobre o que estou ouvindo, então, meu momento chegou. E em um mês especial, quando completo um ano de Nação da Música! Poder ter esse espaço para falar sobre música e até mesmo conhecer artistas que se tornaram alguns dos meu favoritos, foi um dos (poucos) pontos altos desses últimos tempos.
Sempre quando paro para pensar “o que eu estou ouvindo”, percebo que, em 2021, me direcionei para um estilo muito específico, que eu defino carinhosamente como “RnB-latino-pop-Hip-Hop-britânico”. Não tenho certeza como começou, mas, quando Kali Uchis entrou na minha vida, ela virou o topo de tudo. Foram umas belas duas semanas ouvindo apenas a discografia dela e constatei que o gênero Kali Uchis era o meu favorito.
Junto a ela, Jorja Smith ganhou um grande espaço no coração, assim como Celeste. As duas acabaram sendo uma influência da própria Nação da Música, porque, conforme ia escrevendo sobre elas, colocava a música para tocar no Spotify e não tirava mais. Ou seja, a tríade Kali Uchis, Jorja Smith e Celeste me pegou. Porém, se tem um nome que não posso deixar de fora, é o cantor Giveon, que quebrou tudo com “Heartbreak Anniversary” e todas suas outras faixas, até mesmo “Peaches”, com Justin Bieber.
Eu nunca soube fazer playlists muito bem, porque sempre quero colocar um monte de música de certos artistas que não têm nada a ver e acabo repetindo tudo. Até por isso, passei esses últimos tempos ouvindo muitos álbuns lançados esse ano, o que me obrigou a criar uma playlist com discos completos, um atrás do outro.
É difícil elencar qual ouvi mais ou menos, mas “Planet Her”, da Doja Cat, “Back Of My Mind”, da H.E.R, “Happier Than Ever”, da Billie Eilish, “Roadrunner: New Light, New Machine”, do BROCKHAMPTON, e os EPs “Be Right Back”, novamente da Jorja Smith, e “misery lake”, do blackbear, foram os principais. Ainda na onda de novos álbuns, não posso deixar de falar sobre “Scaled and Icy”, da minha banda favorita de todos os tempos Twenty One Piltos, e do momento Olivia Rodrigo que eu entrei de cabeça com “SOUR”. É nesses momentos que eu fico pensando o que virá na minha retrospectiva do Spotify, coitada.
Ainda na onda latina da dona de tudo Kali Uchis, conheci a (acho que) britânica Nina Cobham, que mistura versos em inglês e espanhol em um RnB, como um mini projeto do gênero Kali Uchis. Também, ARON (ele mesmo, o Ander da série Elite) me ganhou com as músicas em espanhol e até mesmo o feat com os MCs Jottapê e Kevinho em “Errada Ela Não Ta”.
Outra onda que bateu forte em mim, já nesse segundo semestre, foi o revival do pop punk. Tudo culpa da cantora Day, que (finalmente) lançou seu primeiro álbum “Bem-Vindo ao Clube” e só reforçou a artista incrível que ela é, e que eu considero demais. Você pode conferir a entrevista exclusiva para a Nação da Música que eu fiz com ela aqui. Também WILLOW, que chegou com o disco “lately i feel EVERYTHING”, percebi como o gênero já estava em mim novamente, com suas mensagens acolhedoras e batidas fortes, assim como Yungblud e jxdn.
O último “estilo” que preciso mencionar é das canções viralizadas pelo TikTok. Sim, eu estou lá durante grande parte do tempo e, como uma pessoa que só vive por música, pego várias de lá. Uma recomendação é a playlist “Viral Hits” do Spotify, que só não se chama “TikTok”, porque são empresas diferentes. Também falei sobre alguns dos artistas em ascensão pelo TikTok aqui na NM.
Se você chegou até o fim desse texto, deve ser um amigo ou a minha mãe, sendo que eu já comento muito sobre artistas para vocês. Porém, eu adoro falar sobre minhas descobertas e vícios musicais e, mesmo que eu não tenha comentado sobre todos eles aqui no texto, a playlist ao final dessa matéria tenta representar tudo o que eu estou ouvindo.
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