Resenha: “Girassol” – Kell Smith (2018)

Kell Smith

No final de abril, Kell Smith lançou seu primeiro álbum de estúdio “Girassol”. Numa grande mistura de estilos musicais, ela conseguiu expor muito de seu talento e mostrar que vai bem além de “Era Uma Vez”.

A faixa inicial leva o próprio nome do disco e, assim como boa parte do álbum, possui um ritmo mais tranquilo e tem uma boa base de violão ao fundo. No pré-refrão, a cantora utiliza bem a voz, chegando a tons mais agudos. A música acelera um pouco mais quando chega no refrão, que fica bastante na cabeça.

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Em “Ai de Mim”, nas primeiras notas já é possível perceber uma boa mudança no estilo, o instrumental é mais completo, sem tanta utilização de violão. A artista ainda mostra uma potência vocal maior do que na primeira, o que deixa a canção ainda mais interessante.

A terceira é o sucesso que fez Kell Smith estourar na música e não poderia ser diferente, pois “Era Uma Vez” é realmente muito boa. Ela vem na onda de uma MPB mais atual com letra romântica e um refrão extremamente cativante.

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Diferentão” é a primeira mudança mais brusca do disco. A faixa tem um estilo bem puxado para o reggae e a cantora se encaixou bem aqui também. Ela fala sobre um rapaz que foge dos padrões e que não se vê mais algo assim hoje em dia.

Já “Maktub” traz de novo um ritmo mais calmo, uma letra sobre amor e um instrumental bem mais suave, dando foco para o vocal, que estica muito para o agudo. Um diferencial que agrada muito é o piano entre os refrãos no final da música.

Com versos mais corridos, “Meu Lugar” traz também um piano, mas ao fundo e de maneira mais sutil, criando um bom ritmo. O refrão é bem atraente e ainda há uma quebra na batida antes de voltar para os versos que encaixou bem na música.

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Seguindo a linha romântica, “Capuccino” aparece com mais uma boa declaração de amor. A faixa é outra calma e agradável, que a artista sabe muito bem fazer.

Em “Meu Lugar”, Kell Smith muda mais uma vez seu estilo. A voz está um pouco mais grossa, mais bem trabalhada e, em alguns momentos, chega a lembrar algo que Amy Winehouse fazia. Não bastasse isso, na ponte, ela muda drasticamente e passa a fazer um rap, para depois retornar ao ritmo original.

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Outra que fez sucesso e com muita razão foi “Respeita as Mina”. A letra é forte, mostrando como o machismo atinge as mulheres diariamente. E não só por isso, musicalmente ela é muito boa e fica muito na cabeça. É um estilo que combina bem com a artista.

Na sequência, vem “Nossa Conversa” tem uma linguagem bem próxima à de “Era Uma Vez”, o que é bom, já que trouxe bons resultados. E, vindo depois de outras canções mais fortes, prende um pouco mais quem está ouvindo o álbum na íntegra.

Outra canção que segue a linha é “Respira Amor”. Esta apresenta um dos melhores refrãos do disco, a cantora mostra bem sua capacidade vocal, variando tons entre os versos.

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Em nova mudança, “Marcianos” é feita toda como rap. Pode ser que não atraia todos que conheceram a artista pela as canções com base no violão, mas é uma das melhores do disco. A batida é ótima e a versatilidade impressiona.

Voltada para o pop, “Sete Galáxias” é mais uma boa faixa, ela possui versos mais corridos e seu instrumental é extremamente agradável.

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Fechando muito bem o álbum, “Coloridos” traz uma batida forte com toques de piano. Aqui a voz está mais forte e ainda há mistura com rap e com tom crítico: “Até tentei dizer de forma branda/Mas falta consciência negra/Falta consciência humana”.

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“Girassol” é, acima de tudo, uma demonstração da flexibilidade da cantora. Kell Smith mostra todo seu talento e flutua entre a MPB, o rap, o reggae e jazz em 14 músicas. Resenha: "Girassol" - Kell Smith (2018)