Adele: o primeiro single de cada álbum da cantora

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Chegamos para mais uma publicação da coluna “O primeiro single de cada álbum”, onde a gente vai comentar os primeiros singles dos artistas e se eles traduzem bem o conjunto da obra. Nesta semana vamos falar da ilustre e premiada Adele que, apesar de ter uma carreira super renomada, possui apenas 3 álbuns em seu currículo. Vamos lá?


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19 (2008)

Adele é tido quase que como impecável aos olhos da crítica especializada e dos ouvintes de sua música, sendo seus fãs ou não. Ela é do tipo de artista que consegue agradar uma quantidade muito grande de pessoas por seu estilo se encaixar em diversos gostos musicais. Seu primeiro álbum tem como primeiro single a faixa “Hometown Glory” – que veio a ser relançada como 4º single do álbum posteriormente por sua nova gravadora – e expressa bem o conceito descrito por Adele que era o de ser um álbum que refletisse sua idade de 19 anos e a forma como ela começava a se enxergar como mulher adulta. A faixa foi escrita em 10 minutos após sua mãe tentar lhe convencer a mudar de cidade e deixar o bairro de West Norwood, onde passou a maior parte de sua adolescência, exemplificando bem a ideia do álbum. Os singles que se sucederam “Chasing Pavements”, “Cold Shoulder” e um cover de “Make You Feel My Love” do Bob Dylan seguem a linhagem melodramática que Adele carrega em suas potentes cordas vocais.


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21 (2011)

Eis que chega ao conhecimento do público o álbum que elevaria a carreira de Adele a um novo patamar, ultrapassando a marca de 30 milhões de cópias vendidas, se tornando um fenômeno mundial. O primeiro single do “21” foi “Rolling In The Deep” que introduziu, com maestria, o álbum que conta os estágios de uma decepção amorosa. Dizem que se a vida te der limões, você deve fazer uma limonada; e foi exatamente isso que Adele fez. De coração partido, melancólica e sem condições de prosseguir com sua vida, a cantora resolveu derramar seus sentimentos em um pedaço de papel e caneta. Os singles seguintes “Someone Like You”, “Set Fire to the Rain”, “Rumour Has It” e “Turning Tables” seguem a mesma linha de faixas que tratam de histórias, sentimentos e versões sob a perspectiva de uma Adele amargurada e ressentida com o fim de um relacionamento. Definitivamente, um dos álbuns mais coesos e redondos quando se trata de contar uma história de muitas camadas.


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25 (2015)

E eis que, após um logo intervalo entre o lançamento anterior e esse, chega ao público o álbum “25” que repetiu o sucesso de “21”, porém não nas mesmas proporções. O primeiro single “Hello” é uma balada poderosa na voz de Adele que apresenta e introduz bem o álbum apesar de não ter a mesma coesão do trabalho anterior. A grande comparação em torno de ambos foi justamente a diferença entre um e outro. Lá tínhamos uma Adele em pedaços, aqui temos uma Adele reconstruída e forte, capaz de cantar sobre outras coisas além de corações partidos. Os single seguintes foram “When We Were Young”, “Send My Love (To Your New Lover)” e “Water Under The Bridge” que seguem com a qualidade vocal e lírica e da cantora e mostram uma maior diversidade nos assuntos abordados.

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Arquiteto e Urbanista por opção, cantor e amante de música por vocação. Uniu seu gosto por música e por escrita quando viu no Nação da Música a oportunidade de fundir ambos. Não fica sem um bom livro, um celular e um fone de ouvido. Amante de séries, televisão, reality shows, gastronomia, viagens e tenta sempre usar isso a seu favor para estar reunido com família e amigos. Uma grande metamorfose ambulante reunida em um coração sonhador com um toque de humor indispensável.