Resenha: “Burning Bridges” (2015) – Bon Jovi

Dois anos depois de “What About Now”, no dia 21 de agosto a banda Bon Jovi lançou seu mais novo trabalho intitulado “Burning Bridges”. “Esse é um álbum de fã para promover uma turnê de doze shows. São canções que estavam inacabadas e que nós terminamos. Há algumas novas, como a que lançamos como single (“We Don´t Run). Ele aponta para onde estamos caminhando musicalmente, mas não é nosso novo álbum. Nosso novo trabalho, de verdade, será lançado no próximo ano”, Jon Bon Jovi  comentou em entrevista para WBCBS FM.

Com essa fala nós já podemos entender que vamos encontrar um álbum de “restos”, e quem é fã da banda nos seus primeiros anos, provavelmente não vai se agradar muito com o que pode ouvir nesse trabalho, mas para quem curtiu os últimos discos da banda, é até aceitável. Vale lembrar que esse é o primeiro álbum sem o guitarrista Richie Sambora e o rock aqui não se mostra como prioridade.

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“Burning Bridges” então é aberto com a canção “A Teadrop To The Sea”, canção que, em minha opinião, deveria estar lá no meio do disco, porque ela foi a responsável pela minha dificuldade de continuar ouvindo o CD. Típica música melosa e sofrida. “We Don’t Run”, que foi lançada como single, é uma música mais adepta à atualidade, com detalhes como trechos com bateria eletrônica, refrão grande e “poderoso” trazendo então uma sonoridade um pouco mais moderna. Uma das melhores do disco. “Saturday Night Gave Me Sunday Morning” é um pouco mais alegre que a música anterior, mas não é nada inesperado: guitarra distorcida e refrão fácil de grudar na cabeça. Essa faixa conta com Richie Sambora na composição.

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“We All Fall Down” é aquela música que você fica esperando alguma coisa, mas nunca chega em lugar nenhum. Não é ruim, mas é algo que já estamos acostumados a ouvir todos os dias. A balada “Blind Love” começa apenas com piano e a voz de Jon Bon Jovi e segue uma linha romântica que alguns gostam e outros nem tanto. “Who Would You Die For” até me animou em seus primeiros segundos, mas acabou caindo na monotonia no seu desenrolar. “Fingerprints” traz uma balada com violões bem gostosos de ouvir e segue para uma direção um pouco diferente das outras mencionadas acima. Apesar da sua diferenciação, também não traz muita novidade.

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“Life is Beautiful” é mais uma faixa que usa o coro com alguns “Ôôô”, tem momentos que contam com uma guitarra boa, mas em sua maior parte é um tanto quanto “chatinha”. “I’m Your Man” é mais uma faixa que chega perto de um rock legal de se ouvir, mas depende de você para saber se é algo memorável ou não. O disco é finalizado com a faixa que dá nome ao título do álbum. “Burning Bridges” se destoa de todas as músicas no álbum. É um country com um pouco de pop, que aparece como um alívio depois de tantas coisas iguais. Porém, não é fã desse estilo, não vai suportar ouvir essa música (apenas um aviso).

Tracklist:

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01-   A Teardrop To The Sea
02-   We Don´t Run
03-   Saturday Night Gave Me Sunday Morning
04-   We All Fall Down
05-   Blind Love
06-   Who Would You Die For
07-   Fingerprints
08-   Life Is Beautiful
09-   I´m Your Man
10-   Burning Bridges

Nota: 6

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Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.